Resumo:
O autor começa este conto descrevendo o ônibus como marca da modernidade e como as pessoas normalmente agem e se sentem dentro dele. No ônibus lotado e não convidativo, se surpreende com um não esperado sorriso de uma bela mulher, seguido de um “ Como vai ?! “ que desperta uma metralhadora de pensamentos na cabeça do narrador e ele acaba respondendo algo sem sentido. Mal se lembra ele das respostas dadas enquanto pensava em poemas e belas imagens que aquele sorriso o fez se recordar. A situação mal foi considerada um diálogo, mas para o narrador, foi a mais extraordinária conversa que já teve com alguma senhora.
Personagens:
O conto é constituído basicamente do narrador e sua senhora, o narrador descrito como o homem vulnerável ao encanto do surpreendente sorriso da senhora; e a senhora de maravilhoso vestido e sorriso encantador.
Análise:
O conto reflete a frieza das relações humanas na modernidade. Usando o exemplo do conto: um ônibus. As pessoas se fecham para conversas e quaisquer relações com quem está ao seu lado, é raro que esse tipo de barreira que as pessoas traçam entre elas e quem está por perto seja quebrada, e quando essa barreira é quebrada com um sorriso, por exemplo, (como no conto), a reação das pessoas é até de estranhamento. Um leque de motivos para que o contato tenha sido feito é imaginado, no caso, o narrador imaginou que a senhora já o conhecesse, mesmo que não se lembre de um contato anterior. A modernização do nosso mundo causou também a modernização das nossas relações, o simples ato de ser educado, atualmente gera todo um tumulto de pensamentos, prós e contras; e pensamos duas ou mais vezes antes de dar um sorriso ou uma palavra a alguém que não conhecemos intimamente.
Marianne Pedrosa e Larissa Gomes
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